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terça-feira, 17 de março de 2009

Dramatização




Ficha Técnica
- Apresentador – Luís Carlos Reis
- Narrador – Daniel Ribeiro
- D. Pedro- Rodrigo Gonçalves
- D. Inês de Castro – Beatriz Ferreira
- D. Afonso IV – António Palminha
- D. Beatriz- Matilde Flores

Vestuário – Beatriz e Matilde





Manipuladores dos fantoches: António, Beatriz, Rodrigo, Matilde, Patrícia



Exposição de Fantoches na BE

D. Pedro e D. Inês, uma história de amor

NARRADOR
Era uma vez um menino chamado Pedro. Pedro adorava passear pelos campos, observar os animais e não era capaz de esconder o desejo de se tornar um grande caçador.
Desde muito cedo, o seu pai, D. Afonso IV, preocupado com o futuro do reino de Portugal, tentou arranjar-lhe um casamento. Pedro cresceu e, com vinte anos, o seu pai anunciou:



D.AFONSO IV
- Pedro, chegou a hora de casares. Virá de Castela D. Constança, uma rapariga linda e filha de um homem muito rico. Tenho a certeza de que serão muito felizes e darão a este reino muitos e bonitos herdeiros!







NARRADOR
Tempos depois, quando regressava de um passeio a cavalo, Pedro cruzou-se com uma carruagem que transportava duas raparigas. Ficou fascinado com uma delas. Ao chegar ao seu palácio, encaminhou-se para o salão mais majestoso e ficou surpreendido com o que viu. As duas raparigas da carruagem estavam ali e conversavam animadamente com a mãe de D. Pedro.
Não queria acreditar na beleza de uma delas. Tinha os cabelos soltos, uns longos caracóis dourados e os olhos de um azul cristalino. Também ela olhava o príncipe de uma forma muito especial. Pedro estava certo de que esta seria a sua mulher.
Mal o viu aproximar-se a sua mãe disse-lhe:
D. BEATRIZ
- Vem até aqui, Pedro! Vem conhecer D. Constança. Aqui tens, Pedro, aquela que há-de ser a futura rainha de Portugal, D. Constança. E esta é a sua dama de companhia, Inês de Castro.



NARRADOR
Pedro parecia não ter ouvido bem ou percebido aquilo que a sua mãe lhe tinha acabado de dizer…É que a rapariga que cruzava com ele o seu olhar, era apenas a dama de companhia de D. Constança. Sentiu-se perdido, sem saber o que fazer. Tinha acabado de se apaixonar pela mulher errada e, agora, era tarde demais.
Pedro casou com D. Constança e procurou ser feliz com a mulher que lhe tinha sido destinada.
No entanto, o seu amor por Inês aumentava de dia para dia. Uma manhã, ao cruzar-se com ela num dos corredores do castelo, não resistiu e disse-lhe:
D. PEDRO
- Amo-te Inês! Não suporto mais esconder aquilo que sinto por ti!
D. INÊS
- Também eu te amo, Pedro, mas não podemos trair D. Constança.







NARRADOR
D. Afonso IV era um homem muito atento. Ficou furioso com os rumores desta paixão que começaram a chegar-lhe aos ouvidos. Tinha de agir rapidamente. Esta situação não podia continuar.
D. AFONSO IV
- Vou afastar Inês do reino. Hoje mesmo regressará a Castela! Os problemas deixarão de existir!
NARRADOR
Mas nem isto fez com que Pedro esquecesse Inês e desistisse do seu amor. Um dia, ao chegar ao palácio, foi surpreendido pela notícia da morte da sua mulher, D. Constança. Agora nada podia impedir a sua paixão.
D. PEDRO
- Vou fazer com que Inês regresse a Portugal! Fica a viver em Coimbra, na quinta, junto ao Mosteiro de Santa Clara, e aí seremos felizes.








NARRADOR
Assim, durante uns tempos, os dois viveram felizes.
D. PEDRO
-Como a tua voz é doce…
- Como é franco o teu olhar…
- Que mãos lindas! Que pele suave!
- Que vontade de cantar!
D. INÊS
- Querido Pedro, conheci-te
E a minha vida mudou…
D. PEDRO
- Querida Inês, foi o destino
Que em Portugal nos juntou!
D.INÊS e D. PEDRO
- Nós só queremos ser felizes
Sem fazer mal a ninguém.
Viver este grande amor,
Que nos faz sentir tão bem!
Nós somos Pedro e Inês,
O nosso amor é total!
Tal paixão tornou-se lenda
De alcance mundial!
NARRADOR
D.Afonso IV não estava de acordo e tudo fez para os tentar separar.
D. AFONSO IV
- Não posso permitir que o meu filho, futuro rei de Portugal, se case com essa mulher!
NARRADOR
Os conselheiros apoiaram esta decisão.
D. AFONSO IV
- Só resta uma alternativa, fazer desaparecer Inês de Castro para sempre!











NARRADOR
Assim partiram à procura de Inês e terminaram com a sua vida.
No final do dia, ao voltar de uma caçada, Pedro viu aproximar-se de si um cavaleiro que lhe trazia uma notícia tenebrosa: Inês de Castro estava morta e o culpado era D. Afonso IV, seu pai.
D. Pedro ficou sem saber o que fazer, nem o que pensar. O desespero encheu o seu coração.
D. PEDRO
- O meu pai pagará pelo que fez. Honrarei a minha amada e a sua morte será vingada!
NARRADOR
Alguns anos mais tarde, o seu pai morreu e Pedro deixou de ser príncipe e passou a assumir a função de Rei de Portugal.
Finalmente, podia tornar rainha a sua amada.
D. PEDRO
- Agora que sou rei, tu minha Inês, serás para sempre a minha rainha!
NARRADOR
E, numa grandiosa cerimónia, D. Pedro fez vingar a morte da sua amada e coroou Inês de Castro, Rainha de Portugal.

Adaptação do texto “D. Pedro I o Justiceiro”, António Palminha, Rodrigo Gonçalves
Ilustrações: Beatriz Ferreira, Matilde Flores



3 comentários:

Bullying disse...

adorei a historia, especialmente os desenhos...

Maria disse...

Parabéns turma! Isto ficou muito giro!
Maria Simões

befcps disse...

Adorei o vosso blog. Tanto o conteúdo como o visual estão espectaculares!
Estão de parabéns os alunos e os professores, é deste modo, com esta metodologia, que os alunos aprendem - pesquisar, articular os saberes de diferentes disciplinas, organizar a informação e dar a conhecer o trabalho realizado,isto é a Área de Projecto.
Quanto ao Concurso promovido pela Fundação Inês de Castro e pelo PNL, mesmo que não sejam os escolhidos, podem considerar como uma vitória. Aprenderam e ajudaram os colegas de outras turmas a conhecer um pouco da nossa História.
Podem continuar...
Ana Abreu