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quinta-feira, 26 de março de 2009

Quinta das Lágrimas

A história da Quinta das Lágrimas está ligada ao romance de amor mais famoso e mais trágico da História de Portugal.
No tempo de Pedro e Inês, a zona onde hoje fica a Quinta das Lágrimas era uma mata que pertencia à coroa, junto ao rio Mondego em Coimbra. Havia ali um pequeno pavilhão onde os caçadores pernoitavam ou descansavam depois de terem cavalgado atrás de veados, raposas e javalis. Aqui e além brotavam nascentes de água fresca, límpida, boa para matar a sede às plantas, aos animais e aos homens que por lá passavam.
As fontes são o elemento mais precioso deste local. Duas fontes de água límpida saem da rocha: a fonte dos Amores onde, segundo a lenda, D. Inês e D. Pedro costumavam encontrar-se, e a fonte das Lágrimas, onde Inês foi assassinada. Junto a esta fonte foi colocada uma pedra com parte dos versos que o poeta Luís de Camões dedicou a Inês de Castro. A fonte parece relembrar a tragédia de Inês com as algas de cor avermelhada que, segundo a lenda são o sangue de Inês.


Fonte das Lágrimas



As filhas do Mondego, a morte escura
Longo tempo chorando memoraram
E por memória eterna em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram
O nome lhe puseram que ainda dura
Dos amores de Inês que ali passaram
Vede que frescura fonte rega as flores
Que as Lágrimas são água e o nome amores.

Luís de Camões, “Os Lusíadas”

Nesta quinta, além dos jardins e da mata, também existe um palacete, do séc. XIX, hoje transformado em hotel. À volta do palacete, há um jardim com árvores e arbustos. No caminho que conduz à fonte foram plantadas duas árvores enormes, as sequóias.



Sequóia

Do Jardim Medieval manteve os muros de pedra solta e espécies de plantas usadas nos jardins do tempo da Rainha Santa Isabel e de Pedro e Inês. É um jardim com relva, uma fonte medieval e várias plantas: rosas, lírios, framboesas, morangos, alcachofras e erva cidreira. Nos canteiros rodeados por pedra crescem abóboras, alfaces, salsa, violetas e tantas outras.










A Mata da Quinta ocupa as encostas de onde se avista a cidade de Coimbra. Existem árvores entrelaçadas, troncos caídos e caminhos de terra batida. Algumas árvores foram plantadas no séc. XIX, como cedros, pinheiros e sequóias.

Quinta das Lágrimas

It was at Quinta das Lágrimas that in the XIVth century Prince Pedro and Inês de Castro lived their forbidden love affair. Legend says that it was love there that Inês cried for the last time, while being persecuted by the dagger of the killers sent by King Afonso, Pedro’s father.
Her blood stills colours the stone-bed of the fountain that was born of her tears. The tears gave the name to this Romantic estate.

Bruno Gil, Filipa Castilho, João Silva, Stefany Paula

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